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31 de dezembro de 2011

NÃO VOU LHE DESEJAR
UM FELIZ ANO NOVO

NÃO VOU LHE DESEJAR
UM FELIZ ANO NOVO. 

Não vou desejar que nesse novo ano encontre paz e felicidade permanentes. Não vou desejar que supere todas as suas metas e vença todos os desafios, encontre alegria no amor, fique rico e seja sempre a pessoa mais linda
 e simpática do planeta (mas vou desejar saúde. Porque com saúde não se brinca).


   

Não vou desejar que 2012 seja o melhor ano de todos os anos de sua vida. 
365 dias é muito pouco para todas as conquistas, todos 

os desafios e tudo o mais que deseja fazer, ser e ter.





Esse ano, quero desejar outra coisa:


Desejo que se lembre de todas as conquistas que teve. Que olhe para trás e veja tudo o que foi aprendido, se lembre de todas as pessoas que apoiaram e quem você foi em todas essas situações.


Que determine a vida que quer levar. De repente não é a que está levando agora, a que seus pais querem que leve. Ou seu amor. Ou seus amigos. Ou sua comunidade. Pare e pense na vida que você quer ter.
Escolha as pessoas que lhe acompanharão. Aquelas que agregam, que lhe dão apoio em todos os momentos. Escolha as que quer
ão seu lado e querem estar ao seu lado.


Descubra o que lhe dá prazer e trabalhe para que seja constante em seu dia-a-dia. Faça o que você ama e ame o que faz.


Reconheça as características pessoais que não gosta e aprenda a mudá-las (ou aceitá-las). Você pode ser uma pessoa melhor todos os dias. Por que quem você quer ser já está dentro de você. Então, procure. Insista e não desista.
Sim, um ano inteiro é muito pouco para tantos desejos.


Então, vamos lá. Procure dentro de você a força que precisaSuspire fundo. Comece. Agora.


Sua vida está esperando.
Feliz vida para você.



6 de outubro de 2011

Minha homenagem...

“Lembrar-se de que você irá morrer é o melhor meio que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem alguma coisa a perder. Você já está nu. Não há nenhuma razão para não seguir seu coração”.

“Seu tempo é limitado, então não o perca vivendo a vida de outra pessoa. Não seja preso pelo dogma – que é viver em função dos pensamentos de outros. Não deixe o barulho da opinião alheia tornar a sua voz interior inaudível. E o mais importante, tenha a coragem para seguir seu coração e intuição”.

Steve Jobs - 1955 - 2011

6 de setembro de 2011

Aspectos positivos do DDA - texto retirado do blog DDA - Diário De uma Avoada

Como se não bastasse a gente ser estigmatizado por conta da nossa condição a vida toda, afetando a nossa auto-estima, os artigos científicos e afins que falam sobre TDAH sempre enfatizam os sintomas e as consequências negativas que o transtorno pode trazer.

Eu já tava de saco cheio de ser lembrada de como eu sou desmemoriada, atrapalhada e desatenta então vocês podem imaginar minha alegria quando achei um texto que falava sobre os aspectos positivos do DDA. (algo de bom nessa merda tem que ter, meu Deus!)

Achei tão bacana que resolvi dividir aqui com vocês, com direito a comentários meus com impressões sobre o texto. Os comentários estão em azulzinho e depois do asterisco.Aí vai!

O DDA tem muitas conotações negativas e, infelizmente, por causa disso, as características positivas das pessoas diagnosticadas são ignoradas apesar destas demandarem maior incentivo nesse sentido.

Até o momento estão relacionadas algumas características positivas frequentes nos portadores do DDA:

• Sensibilidade.
• Compreensão dos sentimentos alheios.
• Sentimentos profundos.
• Naturalmente criativos (incluindo a solução de problemas). * Quem se mete em muita encrenca uma hora tem que aprender a encontrar soluções, né?
• Inventivos. *Ah,isso é! Vivo inventando esquemas pra não esquecer meus compromissos e desculpas pra estar pensando "na morte da bezerra"
• Frequentemente vêem as coisas de uma perspectiva peculiar. * Se estiver brilhando muito ou me chamar a atenção, pode virar uma história na minha cabeça, com uma visão peculiar no mínimo, certeza.
• Bons em encontrar coisas perdidas (como pessoas em uma multidão). *Nos atemos a detalhes que algumas pessoas não vêem e como vivemos perdendo nossas coisas, nos especializamos em achá-las!
• Têm percepção acurada. *Jura? Isso não funciona comigo. Geralmente estou ocupada NÃO percebendo coisas.
• Cômicos. * Vai dizer que não é engraçado ver alguém tropeçando e se batendo nas coisas o tempo todo? É, pimenta no dos outros é refresco, amigo!
• Espontâneos. *Claro, eu não consigo fingir DDA! É espontâneo mesmo!
• Engraçados. * De novo, no dos outros é bacana, né, bonito?
• Energéticos. *E às vezes é por isso que eu tropeço e me estabaco.
• Abertos, transparentes. *Impulsividade é isso, queridão! Mal abre a boca, já sai falando o que não deve!
• Não guardam ressentimentos. *Claro! A gente esquece dali uma hora!
• Rápidos nas atividades que gostam de realizar. *Isso não significa ejaculação precoce, amigos avoados!
• Difíceis de enganar. *Isso também não funciona comigo. Minha ingenuidade é maior que meu DDA. =/
• Penetram as pessoas e situações vendo além das aparências. *Mas pelamordedeus, menina! Não me pergunte se eu notei algo diferente em você, que eu nunca vou saber!
• Seguros. *Hein? Eu vivo errando coisas banais, segurança passa longe, benhê.
• Sociáveis. *Você está na fila do banco. Alguém a dois metros de você reclama da demora e claro, você escuta! Imediatamente rola uma empatia e começa um papo que, por conta das circunstâncias momentâneas e da sua natural disposição pra falar, pode se prolongar por horas e você sai do banco com um novo amigo. Viu a cena? Dèja vu? • Multidisciplinares. *E consequentemente, inconclusivos. • Originais. *Vai dizer que você nunca percebeu que dá pra contar uma historinha feita só com emoticons do MSN???
• Observadores. *De muitas coisas ao mesmo tempo, de preferência.
• Leais.
• Tendidos a realizarem tarefas porque querem e não porque devem. *Isso é legal aonde? O mundo inteiro caga pra o que você quer mas vive dando pitaco no que você DEVE fazer!

É. Acho que eu ainda não aceitei muito bem o diagnóstico a ponto de ver muitas coisas positivas.



15 de julho de 2011

A difícil arte das mulheres usarem um banheiro público

Minha mãe ficava histérica com os banheiros públicos.

Quando pequena, me levava ao banheiro, me ensinava a limpar a tampa do vaso com papel higiênico e a cobrir cuidadosamente, com tiras de papel, toda a borda.

Finalmente me instruía: "Nunca, NUNCA se sente em um banheiro público".

Logo me mostrava “a posição", que consiste em se equilibrar sobre o sanitário em uma posição de sentar sem que o corpo entre em contato com o vaso.

Isso foi há muito tempo mas, ainda hoje, em nossa idade adulta, "a posição" é dolorosamente difícil de manter quando a bexiga está quase estourando.

Quando você "tem que ir" a um banheiro público, sempre encontra uma fila de mulheres que te faz pensar que as cuecas do Brad Pitt estão à venda pela metade do preço.

E, assim, espera pacientemente e sorri amavelmente às outras mulheres que também estão, discretamente, cruzando as pernas.

Finalmente é a sua vez. Você olha cada cubículo por baixo da porta pra ver se não há pernas.

Todos estão ocupados mas, finalmente, uma porta se abre e você entra quase jogando a pessoa que está saindo.

Você entra e percebe que o trinco não funciona mas... não importa...

Você pendura a bolsa no gancho que tem atrás da porta e, se não tem gancho, você a pendura no pescoço mesmo, enquanto se equilibra, sem contar que a alça da bolsa quase corta a sua nuca, porque está cheia de porcarias que você foi jogando dentro, das quais não usa a maioria, mas as tem aí para o caso de "e se eu precisar?"

Mas, voltando à porta...

Como não tem trinco, só lhe resta a opção de segurá-la com uma mão enquanto, com a outra, você abaixa a calcinha e fica "em posição"...

Alívio... Ahhhhhh... Mais alívio...

Aí é quando suas pernas começam a relaxar e você adoraria sentar, mas não teve tempo de limpar o vaso e nem cobrir com papel. Nessa hora você quase tem um treco de tão aliviada... aí dá uma desequilibrada e erra a mira.

Pronto!!!! O suficiente pra ficar molhada até as meias, e é obvio que dá pra notar.

Para afastar o pensamento dessa desgraça, você procura o rolo de papel higiênico... maaaas.. hehehe... O rolo tá vazio...!

E as suas pernas continuam querendo relaxar.

Aí você lembra de um pedacinho de papel que tá na bolsa, meio usado porque você já limpou o nariz nele, mas vai ter que servir... Você o amassa pra absorver o máximo possível, mas ele é muito pequeno e ainda tá sujo de meleca.

Nisso alguém tenta entrar e, como o trinco não funciona, você recebe uma baita portada na cabeça.

Aí você grita "tem genteeeeee" enquanto continua empurrando a porta com a mão livre, e o pedacinho de papel que você tinha na mão cai exatamente em uma pequena poça que tinha no chão e você não sabe se é água ou xixi... Hehehe... aí você vai de costas e desequilibra, caindo sentada no vaso.

Você se levanta rapidamente mas já é tarde... seu traseiro já entrou em contato com todos os germes e formas de vida do vaso porque VOCÊ não o cobriu com papel higiênico que, de qualquer maneira, não havia, mesmo se você tivesse tido tempo de fazer isso.

Sem contar o golpe na cabeça, o quase corte na nuca pela alça da bolsa, a espirrada de xixi nas pernas e nas meias, que ainda estão molhadas... a lembrança de sua mãe, que estaria terrivelmente envergonhada de você, porque o traseiro dela nunca sequer tocou o assento de um banheiro público porque, francamente, "você não sabe que tipo de doença poderia pegar".

Mas a aventura não termina aí...

Agora a descarga do banheiro, que tá tão desregulada que jorra água como se fosse uma fonte, e manda tudo pro esgoto com tanta força que você tem que se segurar no porta-papel (quando tem) com medo de que aquele negócio te leve junto e te mande pra China.

Aí é, finalmente, quando você se rende... Está ensopada pela água que saiu da privada como uma fonte.

Você está exausta!!!

Tenta se limpar com uns papéizinhos de chiclete Trident que estavam na bolsa e, depois, sai discretamente em direção à pia.

Você não sabe muito bem como funcionam as torneiras automáticas também, e então dá uma limpadinha nas mãos com saliva mesmo e seca com toalha de papel.

E sai passando pela fila de mulheres que ainda estão esperando com as pernas cruzadas e, nesse momento, você é incapaz de sorrir cortesmente.

Uma alma caridosa, no fim da fila, te diz que você tá com um pedaço de papel higiênico do tamanho do rio Amazonas grudado no sapato!

Você puxa o papel do sapato e joga na mão da mulher que disse que estava grudado e lhe diz, suavemente: "Toma! Você vai precisar!“... e sai.

Enquanto isso seu namorado ou marido, que entrou, usou e saiu do banheiro masculino, e teve tempo de sobra pra ler "Guerra e Paz" enquanto esperava, te pergunta: "Porque demorou tanto?"

É nessa hora que você dá um pontapé nele e o manda se catar!!!!

Isto é dedicado a todas as mulheres, de todas as partes do mundo, que já tiveram que usar um banheiro público.

E, finalmente, explica a vocês, homens, porque nós demoramos tanto.

Dica importante:

Homens, nunca perguntem por que demorarmos tanto num banheiro público!

27 de junho de 2011

É o HOMEM quem tem que pagar o MOTEL!

Recebi esse texto por e-mail. É antigo mas acho o máximo, além de ser a mais pura realidade!!! Não sei a autoria, mas deve ser de uma MULHER muito bem resolvida (talvez, decidida). Por isso mantive os palavrões. É muito bem escrito e bem didático. Boa leitura!!!


JANTAR COM A MULHER

Quando um homem chama uma mulher para sair, não sabe o grau de estresse que isso desencadeia em nossas vidas. O que venho contar aqui hoje é mais dedicado aos homens do que às mulheres. Acho importante que eles saibam o que se passa nos bastidores. Você, mulher, está flertando um Zé Ruela qualquer. Com sorte, ele acaba te chamando para sair. Vamos supor, um jantar.

Ele diz, como se fosse a coisa mais simples do mundo 'Vamos jantar amanhã?'. Você sorri e responde, como se fosse a coisa mais simples do mundo: 'Claro, vamos sim'. Começou o inferno na Terra. Foi dada a largada. Você começa a se reprogramar mentalmente e pensar em tudo que tem que fazer para estar apresentável até lá. Cancela todos os seus compromissos canceláveis e começa a odisséia. Evidentemente, você também para de comer, afinal, quer estar em forma no dia do jantar e mulher sempre se acha gorda. Daqui pra frente, você começa a fazer a dieta do queijo: FICA sem comer nada o dia inteiro e quando sente que vai desmaiar come uma fatia de queijo. Muito saudável.

Primeira coisa: fazer mãos e pés. Quem se importa se é inverno e você provavelmente vai usar uma bota de cano alto? Mãos e pés tem que estar feitos - e lá se vai uma hora do seu dia. Vocês (homens) devem estar se perguntando 'Mão tudo bem, mas porque pé, se ela vai de botas?' Lei de Murphy: Sempre dá merda. Uma vez pensei assim e o infeliz me levou para um restaurante japonês daqueles em que tem que tirar o sapato para sentar naqueles tatames. Tomei no cu bonito! Tive que tirar o sapato com aquela sola do pé cracuda, esmalte semi-descascado e cutícula do tamanho de um champignon! Vai que ele te coloca em alguma outra situação impossível de prever que te obriga a tirar o sapato? Para nossa Paz de espírito, melhor fazer mão é pé, até porque boa parte dessa raça tem uma tara bizarra por pé feminino. OBS: Isso me emputece. Passo horas na academia malhando minha bunda e o desgraçado vai reparar justamente onde? Na porra do pé! Isso é coisa de... melhor mudar de assunto...

As mais caprichosas, além de fazer mão e pé, ainda fazem algum tratamento capilar no salão: hidratação, escova, corte, tintura, retoque de raiz, etc. Eu não faço, mas conheço quem faça.

Ah sim, já ia esquecendo. Tem a depilação. Essa os homens não podem nem contestar. Quem quer sair com uma mulher não depilada, mesmo que seja apenas para um inocente jantar? Lá vai você depilar perna, axila, virilha, sobrancelha etc, etc. Tem mulher que depila até o cu! Mulher sofre! E lá se vai mais uma hora do seu dia. E uma hora bem dolorida, diga-se de passagem.

Dia seguinte. É hoje seu Grande dia. Quando vou sair com alguém, faço questão de dar uma passada na academia no dia, para malhar desumanamente até quase cuspir o pulmão. Não, não é para emagrecer, é para deixar minha bunda e minhas pernas enormes e durinhas (elas ficam inchadas depois de malhar).

Geralmente, o Zé Ruela não comunica onde vai levar a gente. Surge aquele dilema da roupa. Com certeza você vai errar, resta escolher se quer errar para mais ou para menos. Se te serve de consolo, ele não vai perceber.

Alias, ele não vai perceber nada. Você pode aparecer de Armani ou enrolada em um saco de batatas, tanto faz. Eles não reparam em detalhe nenhum, mas sabem dizer quando estamos bonitas (só não sabem o porquê). Mas, é como dizia Angie Dickinson: 'Eu me visto para as mulheres e me dispo para os homens'. Não tem como, a gente se arruma, mesmo que eles não reparem.

Escolhida a roupa, com a resignação que você vai errar, para mais ou para menos, vem a etapa do banho. Depois do banho e do cabelo, vem a maquiagem. Nessa etapa eu perco muito tempo. Lá vai a babaca separar cílio por cílio com palito de dente depois de passar rímel.

Depois vem a hora de se vestir. Homens não entendem, mas tem dias que a gente acorda gorda. É sério, no dia anterior o corpo estava lindo e no dia seguinte... PORCA! Não sei o que é (provavelmente nossa imaginação), mas eu juro que acontece. Muitas vezes você compra uma roupa para um evento, na loja fica linda e na hora de sair fica uma merda. Se for um desses dias em que seu corpo está uma merda e o espelho está de sacanagem com a sua cara, é provável que você acabe com um pilha de roupas recusadas em cima da cama, chorando, com um armário cheio de roupa gritando 'EU NÃO TENHO ROOOOOUUUUUPAAAA'. O chato é ter que refazer a maquiagem. E quando você inventa de colocar aquela calça apertada e tem que deitar na cama e pedir para outro ser humano enfiar ela em você? Uma gracinha, já vai para o jantar lacrada a vácuo. Se espirrar a calça perfura o pâncreas.

Ok, você achou uma roupa que ficou boa. Vem o dilema da lingerie. Salvo raras exceções, roupa feminina (incluindo lingerie) ou é bonita, ou é confortável.

Você olha para aquela sua calcinha de algodão do tamanho de uma lona de circo. Ela é confortável. E cor de pele. Praticamente um método anticoncepcional. Você pensa 'Eu não vou dar para ele hoje mesmo, que se foooda'. Você veste a calcinha. Aí bate a culpa. Eu sinto culpa se ando com roupa confortável, meu inconsciente já associou estar bem vestida a sofrimento. Aí você começa a pensar 'E se mesmo sem dar para ele, ele pode acabar vendo a minha calcinha... Vai que no restaurante tem uma escada e eu tenho que subir na frente dele... se ele olhar para essa calcinha, broxará para todo o sempre comigo...'. Muito puta da vida, você tira a sua calcinha amiga e coloca uma daquelas porras mínimas e rendadas, que com certeza vão ficar entrando na sua bunda a noite toda. Melhor prevenir.

Os sapatos. Vale o mesmo que eu disse sobre roupas: ou é bonito, ou é confortável. Geralmente, quando tenho um encontro importante, opto por UMA PEÇA de roupa bem bonita e desconfortável, e o resto menos bonito mas confortável. FATO: Lei de Murphy impera. Com certeza me vai ser exigido esforço da parte comprometida pelo desconforto. Exemplo: Vou com roupa confortável e sapato assassino. Certeza que no meio da noite o animal vai soltar um 'Sei que você adora dançar, vamos sair para dançar!' Eu tento fazer parecer que as lágrimas são de emoção. Uma vez, um sapato me machucou tanto, mas tanto, que fiz um bilhete para mim mesma e colei no sapato, para lembrar de nunca mais usar!. Porque eu não dei o sapato? Porra... me custou muito caro. Posso não usá-lo, mas quero tê-lo. Eu sei, eu sei, materialista do caralho. Vou voltar como besouro de esterco na próxima encarnação e comer muito coco para ver se evoluo espiritualmente! Mas por hora, o sapato fica.

Depois que você está toda montadinha, lutando mentalmente com seus dilemas do tipo 'será que dou para ele? É o terceiro encontro, talvez eu deva dar...' Começa a bater a ansiedade. Cada uma lida de um jeito.

Tenho um faniquito e começo a dizer que não quero ir. Não para ele, ligo para a infeliz da minha melhor amiga e digo que não quero mais ir, que sair para conhecer pessoas é muito estressante, que se um dia eu tiver um AVC é culpa dessa tensão toda que eu passei na vida toda em todos os primeiros encontros e que quero voltar tartaruga na próxima encarnação. Ela, coitada, escuta pacientemente e tenta me acalmar.

Agora imaginem vocês, se depois de tudo isso, o filho da puta liga e cancela o encontro? 'Surgiu um imprevisto, podemos deixar para semana que vem?'.

Gente, não é má vontade ou intransigência, mas eu acho inadmissível uma coisa dessas, a menos que seja algo muito grave! Eu fico puta, puta, PUTA da vida! Claro, na cabecinha deles não custa nada mesmo, eles acham que é simples, que a gente levantou da cama e foi direto pro carro deles. Se eles soubessem o trabalho que dá, o estresse, o tempo perdido... nunca ousariam remarcar nada. Se fode aí! Vem me buscar de maca e no soro, mas não desmarque comigo! Até porque, a essas alturas, a dieta radical do queijo está quase te fazendo desmaiar de fome, é questão de vida ou morte a porra do jantar! NÃO CANCELEM ENCONTROS A MENOS QUE TENHA ACONTECIDO ALGO MUITO, MUITO, GRAVE! DO TIPO...MORRER A MÃE OU O PAI TER UM AVC NO TRÂNSITO.

Supondo que ele venha. Ele liga e diz que está chegando. Você passa perfume, escova os dentes e vai. Quando entra no carro já toma um eufemismo na lata 'HUMMM... tá cheirosa!' (tecla sap: 'Passou muito perfume, porra'). Ele nem sequer olha para a sua roupa. Ele não repara em nada, ele acha que você é assim ao natural. Eu não ligo, porque acho que homem que repara muito é meio viado, mas isso frustra algumas mulheres. E se ele for tirar a sua roupa, grandes chances dele tirar a calça junto com a calcinha e nem ver. Pois é, minha amiga, você passou a noite toda com a rendinha atochada no rego (que por sinal custou muito caro) para nada. Homens, vocês sabiam que uma boa calcinha, de marca, pode custar o mesmo que um MP4? Favor tirar sem rasgar.

Quando é comigo, passo tanto estresse que chego no jantar com um pouco de raiva do cidadão. No meio da noite, já não sinto mais meus dedos dos pés, devido ao princípio de gangrena em função do sapato de bico fino. Quando ele conta piadas e ri eu penso 'É, eu também estaria de bom humor, contando piada, se não fosse essa calcinha intra-uterina raspando no colo do meu útero'. A culpa não é deles, é minha, por ser surtada com a estética. Sinto o estômago fagocitando meu fígado, mas apenas belisco a comida de leve. Fico constrangida de mostrar toda a minha potência estomacal assim, de primeira.

Para finalizar, quero ressaltar que eu falei aqui do desgaste emocional e da disponibilidade de tempo que um encontro nos provoca. Nem sequer entrei no mérito do DINHEIRO. Pois é, tudo isso custa caro. Vou fazer uma estimativa POR BAIXO, muito por baixo, porque geralmente pagamos bem mais do que isso e fazemos mais tratamentos estéticos:
Roupa...............................R$ 200,00
Lingerie.............................R$ 80,00
Maquiagem.......................R$ 50,00
Sapato................................R$ 150,00
Depilação...........................R$ 50,00
Mão e pé.............................R$ 15,00
Perfume...............................R$ 80,00
Pílula anticoncepcional.....R$ 20,00

Ou seja, JOGANDO O VALOR BEM PARA BAIXO, gastamos, no barato, R$ 500,00 para sair com um Zé Ruela. Entendem porque eu bato o pé e digo que homem TEM QUE PAGAR O MOTEL? A gente gasta muito mais para sair com eles do que ele com a gente!


24 de maio de 2011

Imprensa acometida de Síndrome de Urubu

Só eu reparei que os telejornais hoje em dia resolveram se tornar obituários? De seis matérias que foram ao ar hoje, cinco noticiavam morte e desgraça. Todas as matérias hoje em dia começam com "sabe-se lá quantos mortos e alguns feridos em acidente...", ou "acidente mata vários..."

Perai, isso não é notícia! Tendo gente viva, é evidente que alguém vai morrer em algum momento! Acidente de carro, de moto, de ônibus, não é notícia, é fatalidade derivada da invenção do motor. Notícia seria alguém morrer em um acidente envolvendo 3 búfalos numa via expressa. Bebês morrem logo depois de nascer sim, pessoas comem coisas estragadas todo dia. Enquanto eu escrevia isso aqui morreu uma galera, por vários motivos. O que tem de surpreendente nisso pra virar manchete?

19 de maio de 2011

Para rir: Como dar um comprimido a um gato em 14 lições

1 - Pegue o gato e coloque-o em seu braço esquerdo, como se estivesse segurando um bebê. Posicione o dedo indicador e o polegar da mão esquerda em cada canto da boca do gato. Pressione levemente para que ele abra a boca. Tão logo isso aconteça, coloque o comprimido em sua boca. Permita que o gato feche a boca e engula a pílula.

2 - Pegue a pílula do chão e o gato de trás do sofá. Encaixe-o no seu braço esquerdo e repita o processo.

3 - Apanhe o gato no quarto e jogue fora o comprimido encharcado.

4 - Pegue um novo comprimido, coloque o gato em seu braço esquerdo e segure as patas traseiras com a sua mão esquerda. Force-o a abrir a boca e empurre o comprimido até a garganta com o indicador. Feche a sua boca imediatamente e conte até 10 antes de soltá-lo.

5 - Apanhe o comprimido de dentro do aquário e o gato de cima do guarda-roupa. Peça ajuda a um amigo.

6 - Ajoelhe-se no chão com o gato preso firmemente entre os joelhos, segurando suas quatro patas. Ignore os grunhidos emitidos pelo gato. Peça ao amigo que segure com força a cabeça dele enquanto você abre a boca. Coloque uma espátula de madeira o mais fundo que puder. Deixe o comprimido escorregar pela espátula e esfregue a garganta vigorosamente.

7 - Apanhe o gato que está grudado no trilho da cortina e pegue outro comprimido. Lembre-se de comprar uma nova espátula e remendar a cortina. Cuidadosamente enrole o gato numa toalha, de modo que apenas sua cabeça fique de fora. Peça para o amigo mantê-lo assim. Dissolva o comprimido em um pouco de água, abra a boca do gato com o auxílio de um lápis e despeje o líquido em sua boca.

8 - Veja na bula do remédio se ele é nocivo para seres humanos. Beba um pouco de água para se acalmar. Faça um curativo no braço do amigo e limpe o sangue do tapete com água morna e sabão.

9 - Busque o gato no vizinho. Pegue um novo comprimido. Bote o gato dentro do armário da cozinha e feche a porta, mantendo a cabeça do gato para o lado de fora. Abra a boca com o auxílio de uma colher de sobremesa. Jogue o comprimido para dentro da boca com o auxílio de um estilingue.

10 - Vá até à garagem e apanhe uma chave de fenda para colocar a porta do armário no lugar. Coloque uma compressa fria nos arranhões do seu rosto e cheque quando tomou pela última vez a vacina antitetânica. Jogue a camiseta fora e apanhe outra em seu quarto.

11 - Chame o Corpo de Bombeiros para apanhar o gato do alto da árvore do outro lado da rua. Peça desculpas ao vizinho que se machucou tentando desviar-se do gato. Pegue o último comprimido do frasco.

12 - Amarre as patas dianteiras nas traseiras com uma corda do varal e prenda o gato no pé da mesa de jantar. Coloque luvas de jardinagem. Abra a boca do gato com uma pequena chave inglesa. Coloque o comprimido seguido de um pedaço de filé mignon. Segure a cabeça dele na vertical e derrame meio copo d’água para ajudá-lo a engolir o comprimido.

13 - Peça ao seu amigo para levá-lo ao pronto-socorro mais próximo. Sente-se tranquilamente enquanto o médico sutura seus dedos e braços e remove pares do comprimido que ficaram encravadas no seu olho direito. Pare na primeira loja de móveis no caminho de casa e encomende uma nova mesa de jantar.

14 - Procure um veterinário que faça atendimento a domicílio.

16 de maio de 2011

Idealização x Decepção

É engraçado como a gente idealiza certas coisas. E não falo só em relação a bens materiais, mas também em relação a pessoas, vontades, sonhos, etc. E obviamente isso também acontece comigo.


Para quem não sabe eu gosto um bocadinho de armas, tenho meus sonhos de poder comprar algumas ou quem sabe só atirar pra ver como é.


Eu sempre idealizei duas armas como sendo as ideais pra mim: a Rossi Gallery .22 e a Sig Sauer. Se me perguntarem porque juro que não vou saber dizer, mas sempre quis ter as duas.


No final de semana consegui alcançar esses ideais. Ganhei minha tão sonhada Gallery .22 fabricada em 1995 sem nenhum tiro e na caixa original, e pra completar minha alegria tive o prazer (se é que posso chamar assim) de atirar com uma Sig Sauer calibre .40.


Da minha Gallery não posso falar nada porque é a carabina mais precisa e mais gostosa do mundo! Calibre .22 é uma delícia de brincar, ainda mais numa Gallery! Agora quanto a Sig Sauer que decepção.


É impressionante como a gente idealiza uma coisa e quando vai ver é outra completamente diferente. Fazia tempo que isso não acontecia comigo, mas aconteceu e me entristeceu muito.


Pra quem não entende muito de armas eu achava (lembre-se que é a minha opinião) a Sig Sauer a Ferrari das armas, mas descobri que ela esta mais pra um Jack Motors, bonitinha mas ordinária. É completa, bonita e bacana mas falta a pegada da Ferrari se é que me entendem.


Sabe quando dá aquela decepcionada do tipo que você prefere seu fusquinha a esse tipo de carro? Foi assim que me senti! Nunca fiquei tão feliz com meu fusquinha cor de rosa!!!


A empunhadura dela é uma maravilha, mas o gatilho é longo mas tão longo que dava tempo de tomar um café até consegui disparar, ou seja, uma Taurus versão melhorada.


Comigo a decepção do final de semana foi com uma arma, mas podia ter sido com um amigo, um carro ou uma viagem.


Nossa mente adora nos pregar peças, idealizando coisas sem motivos e fazendo com que acreditemos que aquilo é o que queremos para nós, quando na realidade nem sabemos porque gostamos daquilo, só sabemos que gostamos.


Decepções e idealizações fazem parte da nossa essência, do nosso cotidiano, mas doí, e doí muito quando comprovamos que nem tudo é o que realmente parece ser.


Deixo aqui a dica, sempre procure se informar sobre o que você chama de ideal pra você, porque nem sempre as coisas são como achamos que deveria ser.


 
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