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30 de dezembro de 2010

Aos meus amigos, Feliz 2011

Em clima de fim de ano e início de outro, queria dizer umas coisas pra meus poucos e queridos amigos:


Primeiro, quando eu fico querendo me chutar e me jogar pela janela, eu me lembro que vocês gostam de mim e me sinto melhor. Porque alguma coisa boa ainda se salva nessa carcaça pra merecer tanto carinho de gente tão especial e querida. Quem tem amigos como vocês não tem o direito de se sentir sozinha.


E lá vamos nós pra mais um ano mais ou menos firmes e mais ou menos fortes. Cá estamos, danificados, arranhados, mas de pé, dando combate aos nossos fantasmas. Essas histórias de amor exigentes, duras: é como se diz, pra ter a rosa é preciso provar do espinho. Provavelmente nada disso vai mudar ano que vem e em nenhum outro, mas estaremos do mesmo jeito. De pé. É isso que eu desejo pra gente no ano que está chegando e sempre: que a gente vergue mas não quebre, que nunca nos falte perseverança e força, nem motivo pra continuar. Bons motivos, motivos reais, uma vida com verdade.


Desejo também que não nos falte alegria e graça, pra que a gente caminhe com altivez e com o sorriso dos que se sabem capazes. Desejo que a gente mantenha a postura desafiadora de quem já venceu o mundo diversas vezes, e que venceria quantas mais forem necessárias.


Desejo sonhos realizados e tantos outros na fila da realização, pra que nunca deixemos de nos se sentir vivos. Desejo um ano intenso e lindo, desses que ficam na memória e solidificam nossas estruturas.


Desejo tudo de bom pra vocês, desejo muito, de coração, assistir e me alegrar com as vitórias que esse ano reserva pra cada um de vocês e o principal, obrigada por estarem ao meu lado esse ano.


Em especial para as meninas, agora a gente sacode as penas, aumenta o som e ri gostoso porque se pode e se deve, e vambora encarar 2011 no gás, no saracoteio com classe e gosto, sacudindo as madeixas e os quadris, poderosas, estilosas e invencíveis! O que tiver que vir, que venha!


Essa história de tristeza ficou no ano velho, no ano novo a gente vai ser é muito feliz!!!!


Feliz 2011 para todos!!!!! E até ano que vem!

15 de dezembro de 2010

Vídeo - A História do Natal Digital

Imaginem se o menino Jesus nascesse hoje em dia e sua mãe, Maria, os três Reis Magos e todos os envolvidos na história pudessem acessar a internet e se comunicar pelas redes sociais?

Vale a pena assistir.... Até eu que detesto o natal me diverti com o vídeo! Nada como a tecnologia....

14 de dezembro de 2010

Adeus ano velho, feliz ano novo - Balanço

O ano está acabando - e não era sem tempo, já vai tarde - e fim de ano é época de fazer balanço, de forma a evitar repetir as exatas mesmas burradas no ano que virá. Também é bom evitar burradas similares, uma vez que não devemos nos iludir: burradas serão cometidas.

As minhas conclusões são as seguintes, quem quiser demonstrar sabedoria e aprender com meus inúmeros e sucessivos erros, esteja à vontade:

- Pense menos, fale menos. Faça o que lhe der na telha. Porque no fim, pensar demais e pensar de menos resultam exatamente na mesma coisa. Pelo menos até onde a sua vista alcança.

- Quando tudo parecer estar dando errado, pode começar a se lamentar: está dando errado mesmo.

- Se puder fugir, fuja. Logo.

- Se é verdade que toda sentimentalidade é brega - é verdade - menos para quem as está sentindo, isso só pode significar uma coisa: estão todos rindo de você, sua brega. Brega.

- Caipirinha de lima com mel e canela é uma desgraça e deve ser evitada a todo custo.

- Assim é, se lhe parece. E se não for, você pode vir a nunca descobrir.

- Sério, não faz diferença.

- É muito mais sábio inserir um "não necessariamente" nas suas ponderações. Ele sempre procede. Claro, não que isso faça muita diferença, mas pelo menos pode te fazer vir a ter razão mesmo se dando mal. Isso é sempre um consolo, né verdade?

- A recompensa pela teimosia é o silêncio.

- Em boca fechada não entra mosca.

- É bem melhor se arrepender do que você não fez. Pelo menos você não se sente nem culpada, nem constrangida.

- Pollyanna era uma idiota.

- Na dúvida, não ultrapasse.

- Malucos não amam, malucos cismam.

- Ovo é que é, tanto faz se o pato é macho: fato e acontece o tempo todo.

- Durma primeiro, decida depois. Uma noite muda muita coisa.

- Nada é tão ruim que não possa ser piorado.

- Insegurança e orgulho são duas coisas que não podem andar juntas. Sempre dá merda.

- Em 90% dos casos, o que se chamaria de "amor ", na verdade, é hábito.

- O pior de todos os castigos é a dúvida.

9 de dezembro de 2010

Chegou o verão...

Chegou o Verão...

Texto de Luiz Fernando Veríssimo

E com ele também chegam os pedágios, os congestionamentos na estrada, os bichos geográficos no pé e a empregada cobrando hora-extra.

Verão também é sinônimo de pouca roupa e muito chifre, pouca cintura e muita gordura, pouco trabalho e muita micose.

Verão é picolé de Ki-suco no palito reciclado, é milho cozido na água da torneira, é coco verde aberto pra comer a gosminha branca. Verão é prisão de ventre de uma semana e pé inchado que não entra no tênis.

Mas o principal, o ponto alto do verão é... a praia!! Ah, como é bela a praia!

Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção. Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias. Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.

O verão é Brasil, é selva, é carnaval, é tribo de índio canibal. Todo mundo nu de pele vermelha. As mulheres de tanga, os homens de calção tão justo que dá até pra ver o veneno da flecha, e todo mundo se comendo cru.

O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão chegando. Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa, toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de férias.

Em menos de cinquenta minutos, todos já estão instalados, besuntados e prontos pra enterrar a avó na areia.

E as crianças? Ah, que gracinha! Os bebês chorando de desidratação, as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.

As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do chinelo. Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como perfurar um poço pra fincar o cabo do guarda-sol. É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar em pé.

Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da maravilha que é entrar no mar! Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de cerveja no fundo. Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.

Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita cheia de areia, vem aquela vontade de fritar na chapa. A gente abre esteira velha, com cheiro de velório de bode, bota o chapéu, os óculos escuros puxa um ronco caninha. Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor.

Mas, claro, tudo tem seu lado bom. E à noite o sol vai embora. Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo. O Shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa, desde o creme de barbear até desinfetante de privada.

As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa de praia oferece. Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas. O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família. Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo possa se encontrar no mesmo inferno tropical...

Qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência...

1 de dezembro de 2010

Delirando?

Não que eu seja contra o casamento, apenas acho incoerente que as pessoas fiquem presas a uma situação insatisfatória por motivos superficiais. Geralmente palavreado inconsistente, facilmente rebatível, frases feitas especialmente para justificar ou purgar algum complexo ou culpa. Se algum sentimentalista bater seus olhinhos na palavra "incoerente", vai dizer que a vida, o mundo e os sentimentos são incoerentes. Não e não. Por quê? O que há de incoerente na vida e no mundo, regidos ambos pelas leis sensatíssimas da natureza e da física? Quer algo mais sensato e coerente do que a lei da selva, onde os mais fortes comem os mais fracos? Não é o mundo que é incoerente, nem os sentimentos. As pessoas é que o são. E precisam se justificar por isso, sei lá, é assim mesmo. O amor é assim, o amor é isso ou aquilo. Está mais do que na hora de arranjar uma palavra intermediária entre amor e apego, uma palavra elucidativa, que vai cair como uma luva na situação. Uma palavra a ser empregada lá pelos seis anos de casado, ou de noivado estendido, onde as pessoas se movem e agem com aquela sensação de que sempre estiveram ali, e por ali mesmo vão ficar, uma coisa modorrenta e preguiçosa. Vamos aproveitar a reforma da Língua e incluir essa palavra estrita logo, sem que os poetas e os cornos reparem. Eu vou dar minha contribuição cívica e sugerir um nome: chafusco. Acho chafusco uma palavra bacana.

Porque do jeito que tá não pode mais, virou baderna, vamos organizar essa suruba. Tudo é amor. Amor é a desculpa, é um achado em termos de justificativa. Tudo e nada são feitos por amor. Umazinha bem dada já é amor, um pouquinho de pena é amor, uma ligeira simpatia é amor também. Desde que o mundo é mundo, a humanidade - coisa grandiloquente de se dizer! Sempre quis escrever sobre a humanidade, me sinto Schoppenhouer agora, mas sem a veadice pessimista, claro. Aliás, sem ele todo - arruma desculpas para as coisas, desculpas boas ou ruins, sempre servindo de muletas a uma cagada aqui outra ali. Com a revolução industrial, seguida do barroco e do romantismo, o "amor"- sentimento insípido, inodoro e impalpável, como todos os demais sentimentos, tornou-se o substituto perfeito para virtudes há muito esquecidas: coragem, honra, coisas do gênero. Não existe maneira de segurar o amor dos outros, pegar na mão e apertar pra ver se escorre, ver se é assim tão pesado e incômodo, então via de regra respeita-se o que se diz a respeito de amarem ou não, até porque, mensurar o sentimento alheio além de inútil e perigoso, não leva a absolutamente nada a não ser insônia e aporrinhação. Então, da exata mesma forma que o metro - observando-se os devidos erros de mensuração de ambos, um ou dois milímetros como diz a literatura científica - o amor tornou-se ignominiosamente uma medida. E um álibi, o melhor de todos. Acredito muito em amor verdadeiro, aquele sentimento que liberta, que faz com que você queria preservar a pessoa, não atazaná-la. Só acho absurdo que qualquer ciumeira bunda hoje dia é amor. Mas, por mais que o amor seja lindo, sejamos realistas, a galera exagera. Chafusco já!

Tive um certo receio, passou rápido, mas é bom ter registro, de que passei a impressão de ser uma pessoa sem o menor resquício de ter um coração poético - bem diferente do anatômico e sanguinolento - no peito. E é meio perigoso falar mal desse lance de amor e tal, existe toda uma horda de pessoas que vivem disso, tiram seu ganha pão de romantiquices alheatórias. Definitivamente não seria bacana ser perseguida por pagodeiros, sertanejos, tietes e garotinhos de guitarra na mão. Por isso prefiro os funkeiros, que ainda que não saibam cantar, pelo menos são francos quando dizem o que pretendem fazer com a mulherada. Vamos contemporizar, então. Desculpem-me. Sou uma pessoa romântica e levemente desenvolta nas questões sentimentais e amorosas, mas sou também, e principalmente, uma pessoa razoável. Amor é uma coisinha linda, mas há que se viver com um mínimo de coerência. Nem tudo o que se pode sentir por uma pessoa - e que te impede de dar por encerrado um relacionamento ruim e deixar a outra parte viver em paz, é amor. Pode ser preguiça, pode ser costume, pode ser medo de encarar a vida de solteira de novo. Banalizaram o amor, tacaram ovo no amor.

E escreva em letras garrafais no seu espelho estas frases que vou te dizer agora: o fato desse teu passado sombrio aí, te olhando chorosa, depender de você de alguma forma, não significa que ela te ama. Não significa também que ela ainda te ama apesar dos anos e das crises, alô rapaz, você não é isso tudo. Casamento não blinda o amor e o torna indestrutível. Nada resiste ao tempo, nem as pirâmides. E finalmente, mais não menos importante, só a comodidade justifica a manutenção de um relacionamento gasto. Mas não menosprezemos a comodidade, mola e norte das atitudes sentimentais humanas; a camaleônica comodidade, que costuma aparecer travestida de amor, de pena, de compromisso e responsabilidade quando por ocasião das discussões de relação e das tomadas de decisão.

È uma tendência pavorosa das pessoas casadas começarem a usar o amor como medida monetária, o sentimento começa a ser medido em reais - ou em dólares, no caso dos milionários e famosos, não no seu ou no meu. Amores em cabanas não vingam, o amor é um sentimento muito estranho e cheio de nhé-nhé-nhém. Você até pode largar tudo e sair mundo afora com cara de beatitude, mas quando as contas começarem a chegar e o dinheiro olhar bem pra sua cara e disser tchau, a coisa bonita começa a fazer careta. Não, gente, eu não sou materialista, a culpa é toda do Fidel que não invadiu a Casa Branca enquanto era tempo, agora não adianta que tá entrevado. O mundo é materialista, não eu, eu sou sincera.

O primeiro passo, o primeiro golpe na cara do amor é a dependência, onde você cria laços com uma pessoa que não exatamente aqueles pretendidos inicialmente. Os entendidos em amor dizem, e eu acredito e pior, é verdade, que o amor só existe enquanto existe a possibilidade de escapar. Amarrando-se o amor o pobrezinho morre, é um bichinho felpudo que não sobrevive em cativeiro. Laços de dependência estabelecidos e em franco funcionamento, a coisa toda muda de figura. Estabelece-se uma relação quase trabalhista: eu fico em casa, dou cria, faço comida pra você, passo as suas roupas (porque em tese, te amo, por isso vim parar aqui), e você em troca me alimenta, me dá roupas, me paga o cabeleireiro. Pronto, cuspiram na cara do amor, duas pessoas estão agora ligadas pelos laços puídos da conveniência e da comodidade, para não ter que falar do onipresente dinheiro e ter que escutar você me acusando de capitalista.

Funcionar, funciona. Por algum tempo. Até que alguém no meio dessa embrulhada aí comece a sentir falta de amor e de suas tempestades, porque a vida humana é notoriamente chata sem confusão e atabalhoamento. O ruim é que quem geralmente começa a se incomodar é a mulher, o ser emotivo e faniquitento. Mas a mulher, de tão esquisita que é, fica incomodada e pensa: que droga, eu preciso dele para sobreviver, encostada que fiquei. Ele pode não me amar, nem eu a ele, mas o que vou fazer? Burra velha, voltar para a casa dos pais? Procurar um empreguinho de meia merreca, já que eu larguei a faculdade? Não, eu vou esperar ele chegar em casa e vou emburrar a minha cara, jogar na cara dele que ele não é mais o mesmo, e exigir alguma mudança. Mas embora eu não vou, até porque poder até posso, mas seria ruim. Então o bicho capitalista que mora em todos nós diz: e ficaria dura, com uma mão na frente e outra atrás. Tudo menos isso. Romântico, não é?

Não dá certo. Casamento, amor, companhia, filhos, lar, cachorro, tudo isso é bom pra caramba, mas é que nem leite longa vida, é só dar mole que azeda. Independência é a melhor coisa que existe, te permite ir aqui ou ali, a seu gosto, e além de tudo permite que você fique ao lado de alguém exclusivamente por amor. Quer coisa mais bacana? Sou francamente a favor da independência financeira dos cônjuges justamente para evitar o parasitismo pós separação. Sim, porque vá logo tirando da sua cabecinha oca essa coisa de Eternidade. As pessoas casam, se separam, tudo isso. Pode sim acontecer com você.

Existirá coisa mais descarada do que forçar uma pessoa a te dar dinheiro? Sim, porque não conheço homem algum que sustente mulher encostada por prazer, principalmente depois que passa a não querer mais se ver pelado em cima dela. É verdade, você sabe que é. Sem esquecer que, não fosse pelo recalque que as pessoas têm em relação a esses assuntos de Deus e de família, esse tipo de comportamento seria qualificado como extorsão, que , pelo nosso código penal, é um crime hediondo. É por essas e por outras que eu digo que essa de emancipação da mulher é lorota, mulher não quer ser livre, mulher quer ficar segura.

Mas apesar do papo ser sobre amor, o bafo da ex-mulher vem flutuando e estraga o nosso recreio. Ir embora sem tirar um tostão desse safado que me abandonou porque não me ama mais - logo eu, tão gostosa, nem faz cinco minutos que o mendigo olhou pra minha bunda? Absurdo! - não, não senhor. Acredite, ex-mulher é algo de tal maneira tenebroso e peçonhento, que ainda que ela tenha perfeitas condições de sumir no mapa e nunca mais olhar pra sua cara, ainda assim vai te querer revanche, vingança. É da natureza feminina, amigo, trocar de mulher é assim. Problema. Ainda assim ela vai te dar no saco, querendo qualquer pedacinho da sua vida que seja para que não perca o pretexto para te atazanar e chorar suas mágoas.

Por quê? Porque relacionamentos longos são confortáveis como um pufe acolchoado. Depois de certo tempo sentado ele começa a ser adaptar aos nossos contornos. Homens começam um relacionamento de maneira comumente casual. Olham pra uma mulher, acham atraente, se aproximam, beijam, pedem o telefone e a coisa vai andando. Um dia descobrem que estão namorando, e se gostam da criatura ficam por ali mesmo. É um inferno precisar dar umazinha e ter que correr atrás, é melhor ter a sua própria horta no quintal.

Las chicas no. Salvo muito poucas exceções, as mulheres ficam mundo afora paradas e arrumadinhas esperando alguém se aproximar e pedir um beijo e o nome delas. Daí, elas esperam a ligação no dia seguinte, ansiosamente. O cara liga, eles se vêm de novo, a coisa vai indo e, como ela tem um pouco de vergonha de perguntar, o estado civil muda automaticamente de "rolo" para "namoro".

E o namoro vai indo, completa um ano, dois e eis que um belo dia acontece. A crise grave, a nave mãe daquelas crises pequeninas e excitantes que o casal vinha tendo. Chegou a hora da decisão: vai ou fica? Fica. Já pensou que trabalheira começar tudo de novo? Esperar outro pretendente, aprender a lidar com ele, descobrir se ele gosta do seu cabelo ruivo ou loiro, readaptar seus contornos e rotina a outro cara totalmente novo, misterioso e desconhecido? Nada feito, está ruim mas tá bom, vamos levando. Crises acontecem. Terminar relacionamento é uma trabalheira infeliz, não vale à pena. Imagine, meu colega, essa vastidão de boas razões aplicadas a um casamento. E agora voltamos a falar de amor. Oh, sim, claro que ele existe, mas para a sua profunda desilusão, vamos conversar em termos científicos. "Amor" é um conjunto de alterações químicas no cérebro que faz com que a criatura tenha absoluto pavor de perder a outra criatura por um motivo comezinho: para criar os filhos, comumente chamado pelos etnologistas de Pair Bond, ou seja ligação entre casal.. "Amor" é um " mecanismo de co-lealdade que dura o tempo de criar os filhos ", segundo Richard Dawkins, biólogo evolucionista e um dos intelectuais mais respeitados da atualidade. Amor, quer você queira quer não, é um conjunto de alterações químicas das quais nos dotou a evolução para que nossos genes sejam seguramente passados adiante. Mas você tem que deixar de ser mané e boboca para superar essa informação. O fato de ser um processo evolucionário, natural e animalesco, não impede de ser o maior barato. Eu sei disso tudo e amo o maridão a cada dia mais, você consegue viver com essa também. Então, vamos lá com a tia. Aprendemos nesse post muitas coisas interessantes a respeito da sentimentalidade humana. Aprendemos nada, megalomania minha. Não te falei nada de novo, só falei sem rodeios sobre relacionamentos com o único - e pretensioso- intuito de acabarmos com a punhetagem metal sobre as razões sentimentais do outro lado da história, ou no português claro, não, ela não tem motivo algum pra te aporrinhar, ela aporrinha porque é chata mesmo, essa sua ex-mulher, bicho dos infernos.

Bom, não quero, nem acho, que ninguém se tornará uma pessoa fria em suas relações. Já me contento em só escrever a droga do blog, se você não quiser ler fique à vontade. Mas no caso de quem for ler mesmo, eu gostaria de frisar a clareza das coisas e das intenções, melhor dizendo, não se torne um bestalhão em matéria de romance. Ame com clareza, com força e com consciência.

23 de novembro de 2010

Conselho sobre homens

Tenho um conselho valioso para dar aqui: se você acabou de conhecer um rapaz, ficou com ele algumas vezes e já está começando a imaginar o dia do seu casamento e o nome dos seus filhos, pare agora e me escute!

Na próxima vez que encontrá-lo, tente disfarçadamente descobrir como é sua barriga.

Se for musculosa, torneada, estilo `tanquinho´, fuja!

Comece a correr agora e só pare quando estiver a uma distância segura.

É fria, vai por mim.

Homem bom de verdade precisa, obrigatoriamente, ostentar uma barriguinha de chopp. Se não, não presta.

Estou me referindo àqueles que, por não colocarem a beleza física acima de tudo (como fazem os malditos metrossexuais), acabaram cultivando uma pancinha adorável.

Esses, sim, são pra manter por perto. E eu digo por quê.

Você nunca verá um homem barrigudinho tirando a camisa dentro de uma boate e dançando como um idiota, em cima do balcão. Se fizer isso, é pra fazer graça pra turma e provavelmente será engraçado, mesmo. Já os `tanquinhos´ farão isso esperando que todas as mulheres do recinto caiam de amores - e eu tenho dó das que caem. Quando sentam em um boteco, numa tarde de calor, adivinha o que os pançudos pedem pra beber? Cerveja! Ou coca-cola, tudo bem também. Mas você nunca os verá pedindo suco. Ou, pior ainda, um copo com gelo, pra beber a mistura patética de vodka com `clight´ que trouxe de casa.

E você não será informada sobre quantas calorias tem no seu copo de cerveja, porque eles não sabem e nem se importam com essa informação. E no quesito comida, os homens com barriguinha também não deixam a desejar.

Você nunca irá ouvir um ah, amor, `Quarteirão´ é gostoso, mas você podia provar uma `McSalad´ com água de coco. Nunca! Esses homens entendem que, se eles não estão em forma perfeita o tempo todo, você também não precisa estar. Mais uma vez, repito: não é pra chegar ao exagero total e mamar leite condensado na lata todo dia! Mas uma gordurinha aqui e ali não matará um relacionamento. Se ele souber cozinhar, então, bingo! Encontrou a sorte grande, amiga. Ele vai fazer pra você todas as delícias que sabe, e nunca torcerá o nariz quando você repetir o prato. Pelo contrário, ficará feliz.

Outra coisa fundamental:

Homens barrigudinhos são confortáveis!

Experimente pegar a tábua de passar roupas e deitar em cima dela. Pois essa é a sensação de se deitar no peito de um musculoso besta. Terrível!

Gostoso mesmo é se encaixar no ombro de um fofinho, isso que é conforto. E na hora de dormir de conchinha, então? Parece que a barriga se encaixa perfeitamente na nossa lombar, e fica sensacional.

Homens com barriga não são metidos, nem prepotentes, nem donos do mundo.

Eles sabem conquistar as mulheres por maneiras que excedem a barreira do físico. E eles aprenderam a conversar,a ser bem humorados, a usar o olhar e o sorriso pra conquistar. É por isso que eu digo que homens com barriguinha sabem fazer uma mulher feliz.

Texto: Carla Moura - Psicóloga, especialista em sexologia

Frases de Filmes

“Deixe que seus amigos subestimem suas qualidades e que seus inimigos superestimem seus defeitos.”
O Poderoso Chefão


“O problema de uma guerra entre traficantes de armas é que a munição nunca acaba.”
O Senhor das Armas


“Se você está morrendo, todo mundo passa a te amar.”
House

28 de outubro de 2010

Fica a dica

Se o seu marido/ namorado/ amigo/conhecido tem problemas com a ex-mulher, dê isso a ele!!

Você não precisa ficar ai apanhando calado. Existem mil maneiras de obter o seu merecido quinhão de gargalhadas nessa situação esdrúxula onde se meteu. Atazane sua ex-mulher também, bobo.

Se você ainda está solteiro, conselho, comece a namorar firme. A maluca vai surtar, as esperanças de uma reconciliação vão ficar entaladas na garganta, ela vai sofrer que nem um cão danado. É a coisa mais sádica que você pode fazer com essa megera. Ainda que seja fingimento. E não se contente só em namorar, ostente a namorada, coloque em seu Orkut e/ou Facebook uma foto de vocês dois abraçados em uma praia paradisíaca ou em uma pousada bem cara. E não se preocupe com a divulgação, porque ex que é ex fuça Orkut/Facebook. Ainda na Internet, mande seis recados amorosos por dia para a sua namorada, de preferência com a música sentimental preferida da sua ex. É suicídio na certa.

Evidentemente sua ex-mulher te atazana a vida via Embratel. E isso é chato. Mas veja por outro ângulo: você pode e deve fazer o mesmo. Comece a ligar para a casa dela todo santo dia, só para encher o saco. Reclame que as roupas que seu filho estava usando na última visita estavam mal passadas, que sua filha está com cárie, que está engordando muito rápido – mas não se esqueça de comentar como isso é perigoso, já que na família dela as pessoas têm tendência a engordar. Com certeza, nas primeiras ligações, a maluca vai soltar fogos: ele me ama ainda, não para de me ligar. Aproveite para ser cruel. Dê corda, entre no jogo de sedução deixando a madame falar de seus sentimentos, pergunte sobre a vida dela, sobre as roupas, comente o corte de cabelo. Quando ela estiver acreditando piamente que sim, você está mesmo dando em cima dela, solte uma gostosa gargalhada e pergunte: mas você acreditou mesmo que eu estava dando em cima de você? E rindo ainda, desligue o telefone. É muito divertido.

Guarde absolutamente todos os papéis referentes a dinheiro. Despesas com seus filhos, passeios com seus filhos, roupas das crianças, plano de saúde, combustível, tudo. E toda santa semana ligue para a moçoila informando não só o montante das despesas, mas a sua precaução em guardar os comprovantes. Ela vai estrilar. É essa a hora de se inspirar nas vacas, essas criaturas blasé. A coisa vai funcionar assim: só o que você fala tem importância. Quando ela começar a falar, você fica mudo. Não responda. Faça barulhos perto do telefone, barulhos de teclado por exemplo. Deixe que ela saiba que você está nem ai.

Trate-a como louca de hospício. Mande por e-mail uma relação de antidepressivos naturais, uma dieta da moda, o telefone de um grupo de apoio a depressivos. Toda santa semana, religiosamente.

Mande postais de suas viagens com sua namorada, junto uma ou outra lembrancinha bem barata. E não se prive do prazer que é assinar um cartão carinhoso junto com a sua nova mulher e enviá-lo a ex: "Fomos à Fortaleza e lembramos de você!"

Se dê ao direito de ser irritante, cobre, esmiúce cada pequena despesa de seus filhos. Semana após semana. O importante é a frequência.

Crie uma conta falsa no MSN e finja ser outro homem. Dê encima dela pela Internet e ria para seus adentros quando ela esfregar na sua cara que tem gente rondando o pedaço.

Quando sua ex te ligar, finja que é gay. Ela vai duvidar a principio, Mas continue. Ai então ela vai ter certeza de que você está tirando sarro da cara dela.

Não seja mal educado: mande presentes em datas comemorativas. Páscoa, por exemplo, pede um ovo bem pequeno, feito daquele tipo de chocolate que mais parece tijolo com açúcar. Natal, aniversário, tudo. Sempre bem baratinhas e com o preço ainda colado.

Quando estiver falando com a amantíssima mãe dos seus filhos ao telefone, pergunte, preocupado: "você já reparou que está ficando gaga?"

O importante é ser criativo e calmo. Relaxe e se divirta porque, normalmente, os palhaços cobram para entreter a plateia. E já que pagando você está mesmo, divirta-se.

27 de outubro de 2010

Pronto falei

Vou começar dizendo que eu odeio pessoinhas-inhas. Boazinhas, bonitinhas, legaizinhas. Me irritam, bateria em todas. Não sei o que estão fazendo vivas. Esse povo que não bebe, não fuma, não trepa, não mente, não nada. Mãozinhas frias e melequentas sempre estendidas para o mundo, sempre com uma respostinha safada sobre bondade na ponta da língua. Os corta-piada, os politicamente corretos. Gostem deles quem quiser, eu não. Tô muito fora, esse povo veio sem sal e sem pimenta de fábrica. Eu gosto é dos errados, os errados é que têm borogodó.

Igualmente não suporto esses esquerdistas safados, os hipongos de PUC, que moram numa cobertura em Higienópolis e se acham membro de MST. São todos esquisitos e hipócritas, usam roupas floridas e camisetas do Che Guevara, citam filósofos que não leram, são tirados a intelectuais de botequim. No meu mundo perfeito só teria vagabundo, travesti e cachaceiro em boteco, essa gentinha tem que sumir da face da Terra ou então parar de beber cerveja, eles não merecem a cerveja. Eles e o povo alternativo, estranhérrimo, que anda com cabelo na cara à moda dos cachorros de madame e cultuam coisas e fatos que não presenciaram, não viram, não entendem. E deviam trabalhar ao invés de desencavar bandinhas que ninguém conhece.

Nem pra ser alcoólatra essa gente serve. Enchem suas caras, pegam carrinho de papai e saem por ai representando perigo pra pai de família trabalhador. Bêbado tem que andar a pé. Odeio bêbados semi adolescentes motorizados, são os piores. Bêbado semi adolescente tirado a rebelde-revolucionário- intelectual- alternativo: a fórmula pra despertar meus instintos assassinos. Vão ser Emos, cassete! Emos!

Sou sim intolerante, das mais intolerantes já vistas. Começa de muito lacinho e frufru e "ai amiga", e "beijo, me liga", que eu ligo sim, ligo o modo grosseria. Meus amigos estão cobertos de razão: nem só por canalha o mundo teve sorte de não ter me visto homem. Não suporto nhé nhé nhém. Não sei quem suporta, acho que ninguém, é tudo fingimento social.

E esses suburbanos que juram que é sexy descolorir só a frente levantada do cabelo, aquela alcinha de boq*7te? Meu Deeeeeus! Existe mesmo mulher que fique pelada na frente de um desses? E um desses enfiado num "possante-viatura", coberto dos adesivos "FUI", "BAD BOY", "NÓIS CAPOTA MAIS NÃO BRECA", e demais surrealidades, pagode ou funk ou musica sertaneja ou então tudo junto aos berros pra atazanar a audição alheia? Pesadelo!

Tenho medo do que vão ser no futuro as crias de Xandy e Carla Perez também. Vocês não? Eu tenho, e tenho muito. Acho que a Xuxa devia ser aposentar e poupar as pessoas de se constrangerem por ela. Acho que alguém devia dizer pra Ana Maria Braga que ela nem é gatinha; pro Datena calar o raio daquela boca; pro Gugu sair logo do armário de uma vez; pros globais em geral que fazer Malhação é o fundo do poço; pro Jô Soares que ele não é engraçado; pro Rubinho Barichello que ele é ruim de roda; pro filho do Fábio Jr que ele é uma bicha louca; pro Faustão que ninguém mais o suporta!

Passei um tempo refletindo se o fato de eu achar que a minha geração foi a última que prestou era sintoma de velhice precoce. Não é. Olho ao redor e só vejo aberração, salvo raríssimas e honrosas exceções. O resto é putinha precoce e roquerinho safado. Esse povo assiste Naruto, véio! Sério, Naruto! Tenha dó. E as músicas de bosta? Nossa. Tentei ler Crepúsculo, desisti. Vampiro purpurinado não tem condição, desculpa. Eu sou da época de Anne Rice, não vai descer de maneira nenhuma. E é best seller, aquela porra! Como pode? No cinema é pior ainda, só se salva o lobisomem gostosão. Onde acharam aquela menina com cara de fuinha, sempre a mesma cara?

E Paulo Coelho de guia espiritual? hahahhaha, ai, ai, é cada uma, viu. Só rindo mesmo. Uma pessoa que não sabe usar vírgula, mas vive de escrever livros, não pode ser exemplo pra ninguém. Vocês nem leram o conto da mariposa apaixonada pela Lua, né? hahahhaa, impagável, procurem na internet. Suprassumo do ridículo.

E eu não sei como vocês conseguem assistir novela, tá cada dia pior. Só uma coisa não mudou na teledramaturgia brasileira: ano sim, ano não, tem novela de italiano. Bom, pelo menos não botaram o Tony Ramos de indiano outra vez. E nunca mais ouvi um "are baba". Graças a deus. Sério, de boa, vocês não se incomodam com o fato de as pessoas na novela estarem no meio de uma cena dramática, de briga, e cada um esperar a sua vez de falar?

E a dublagem? Alguém me dê razão plausível pra "Grease" ter ganhado o subtítulo de "nos tempos da brilhantina"? Só eu fico constrangida com essas coisas? Só eu acho que a Kelly Key merecia um fim trágico?

Bom, se eu gostasse de pagode, se escutasse mesmo pagode, ia ter extrema dificuldade em saber quem canta qual música, e qual música é qual. Uma que são todas iguais, letra e melodia. E os cantores além de ter a mesma voz, são um as fuças do outro. Nem pelo nome dá pra distinguir: é tudo igual, a mesma maçaroca de nomes parecidos.

Vê se vale a pena um mundo onde Arnaldo Jabor é considerado inteligente e lúcido? Quero mais não, cansei desse mundo. Mundo esquisito, chato, gente estranha, coisas esquisitas. Eu hein.

E agora as ombreiras estão voltando. Meu Deus, se eu desistir de ser ateia, você me salva?



26 de outubro de 2010

Pensamento do dia.....

"Há dois tipos de pessoas: as que realmente fazem as coisas e as que ficam com o mérito. Procure ficar no primeiro grupo, há menos competição lá."

Indira Gandhi - estadista

25 de outubro de 2010

Delirio de uma noite chuvosa...

"Teoria é quando se sabe tudo e nada funciona.

Prática é quando tudo funciona e ninguém sabe o porquê.

Neste recinto conjugam-se teoria e prática: nada funciona e ninguém sabe porquê."

18 de outubro de 2010

Horário de Verão...

Eu juro por tudo que é mais sagrado que seu pudesse matava o infeliz que inventou a merda do o horário de verão.


Tenho certeza que esse horário maldito foi inventado pelos donos das lojas que vendem luzinha de natal, porque é a coisa mais sem cabimento que existe.


Essa historia de que o horário de verão é para economizar mais luz e bla bla bla pra mim nada mais é que balela.


Siga minha linha de raciocínio: O horário é de verão certo? No verão pela logica dos fatos, faz calor e temos que ficar com o ar condicionado dos escritórios, casas, botecos e afins ligados por mais tempo, portanto, se gasta mais energia.


As empresas continuam mantendo suas luzes acesas porque não se tem condições de trabalhar como sol na cara o dia todo, portanto, se consome mais porque além da luz acesa tem mais o ar condicionado.


Como escurece mais tarde, muita gente acaba trabalhando mais do que devia porque se baseia na luz do dia/noite para ir pra casa, portanto fica mais tempo no escritório +ar condicionado + luz = mais gasto de energia.


Ai pra piorar as pessoas começam a enfeitar as casa com luzinhas que ficam acesas 24hs por dia, por conta do espirito mais espirito de porco que existe de natal e portanto, gasta-se mais eletricidade que o comum.


E também não vem com essa desculpa de que com o dia mais claro por mais tempo a criminalidade diminui porque essa é a maior mentira de todas, se fosse assim não haveria assalto algum durante o dia.


Não contente com toda essa babaquice de horário de verão, vem a merda do relógio biológico que da um tiuti e não se acostuma de jeito nenhum. Pelo menos o meu quando começa a se acostumar já está na hora de atrasar o relógio novamente.


Meu corpo não se adapta de jeito nenhum. Eu fico cansada pra caramba, durmo mal, acordo de mal humor e pior meu sono some do além.


E pra ajudar, hoje, primeiro dia do horário de verão - que de verão não tem nada – começou com frio e chuva.


Definitivamente eu não nasci pra essa coisa moderna de horário sem função de verão.

16 de outubro de 2010

Abandonado

Meu blog anda bem abandonado que eu sei. E não é por falta de não ter o que escrever, pelo contrário, tenho até muita coisa pra escrever mas a preguiça, a falta de tempo, a correria do dia a dia me impede de parar por alguns minutos na frente do computador e colocar as minhas ideias em mente no papel.


Ando com dificuldade para escrever, talvez porque eu ande escrevendo demais no trabalho, talvez porque minha prioridade é descansar a mente, nada flui direito, nem no papel nem no computador.


Minha vida hoje se resume em acordar, trabalhar, dormir e quando me sobra forças e energia vou curtir um pouco a vida! Que fique claro, não estou reclamando de voltar a ter uma vida de trabalhadora, só estou arrumando uma desculpa pra justificar minha ausência no blog.


Eu espero logo voltar a escrever por aqui mas por enquanto o único lugar que ando tendo saco pra usar [e olha que é bem pouco] é o twitter, afinal 140 palavras é bem mais fácil de escrever que um texto.


#partiu e até o próximo post

1 de setembro de 2010

Parabéns Corintians!!!

Para quem não sabe ou finge que não sabe sou uma Corintiana nata! Nasci assim e morrerei assim, portanto estou muito feliz pelo Centenário do meu Time. E não me venha com esse papinho de que sou bonita e educada pra ser corintiana: foda-se pra você!

Esse post é dedicado a toda nação Corintiana, afinal somos 30 milhões de loucos, loucos por ti Corintians!!!!!!

Parabéns ao melhor e maior time do Brasil (quem não achar e não gostar ema ema, o blog é meu, o post é meu, eu escrevo o que quiser e que se dane).

Que continue seguindo com suas vitórias e saiba que mesmo com algumas derrotas jamais te abandonaremos (ao contrário do que acontece com outros torcedores em outros times)

Somos uma nação, a nação Corintiana!!!!

Parabéns Corintians por ser velho na idade e tão jovem em nossos corações!

Parabéns por nos cativar e fazer com que nosso amor e nossa paixão por você seja eterna!!!!

Parabéns Timãoooooooo!!!!!

Eu sou uma louca, louca por ti Corintians!!!!!

Viva os 100 anos do Timão!!!

30 de agosto de 2010

Nova Orleans, a cidade esquecida

Andei lendo ontem e hoje algumas matérias sobre Nova Orleans a cidade esquecida.

Depois de 5 anos da passagem do Katrina é que as autoridades públicas o presidente Obama resolveu tomar providencias. Antes tarde do que nunca!

Estive lá no final do ano passado, ou seja, 4 anos depois da destruição e o que eu vi foi um povo abandonado, esquecido e excluído do resto dos EUA.

O berço do Jazz, o berço da cultura Voo doo, sua cultura, sua comida típica foi simplesmente apagada da memória dos americanos e esse povo tão simpático e solícito foi esquecido.

Há quase 1 ano atrás a única coisa que restava ainda de pé em Nova Orleans era o maravilho Quarteirão Frances e as suas adjacências. Se você saísse ali do centro turístico o que se via era uma cidade fantasma e abandonada, uma cidade esquecida.

Uma cidade que sempre viveu do turismo, dos festivais de Jazz estava jogada, abandona.


Pessoas abandonaram suas casas, suas vidas, suas raízes porque não tinham condições de retomar a vida naquele cenário de destruição.

Pessoas que não tiveram condições de sair de lá vivem de forma improvisada ou na grande maioria dentro de carros ou até mesmo na rua.

Famílias inteiras vivendo de caridade dos poucos que tem decência e humanidade em ajudar.

Na minha visita de uma semana por Nova Orleans algumas cenas marcaram essa passagem.

A primeira delas foi à chegada na cidade. Cheguei de carro a primeira impressão que eu tive era de ser uma cidade fantasma, sem ninguém. Dava a impressão de que não haveria ninguém morando por lá, pois vi casas destruídas, sem janelas, ruas imundas, carros abandonados.


Depois de passar pelo Ginásio onde as pessoas ficaram abrigadas é que comecei a ver gente andando pelas ruas. Os prédios comerciais foram interditados e continuavam daquele jeito até então.

Vi muita pobreza, muito gente pedindo dinheiro e muita gente desacreditada.

Minha primeira noite lá foi agradável, apesar do frio.

Depois de ter sido advertida pra evitar andar a pé por conta de assaltos [coisa que nem ouvi porque vivendo em Sampa tudo é fichinha] fui ao Quarteirão Frances (a pé andando 5 quadras do hotel em que estava) pra conhecer a famosa festa de Nova Orleans.

Aquilo é lindo, inacreditável que depois de ter visto tanta pobreza tinha-se um clima tão amistoso e acolhedor como aquele. Nem o frio de 5 graus e nem a chuva fizeram aquele quarteirão perder o encanto.

Logo que você entra no Quarteirão Frances tem um grupo de sem tetos que para ganhar alguns trocados e sobreviver fazem um som INCRÍVEL em latas e plásticos. Eu fiquei ali parada, alucinada ouvindo aquele som e só saí porque a polícia colocou todo mundo pra fora. O mais impressionante e ver a alegrias daquelas pessoas tão sofridas em fazer o que gostam: musica.


Só aquilo já valeu a pena! Só de ouvir aquele som valeu todo o passeio, todo o esforço de ser criticada por querer conhecer Nova Orleans.

Durante o dia a coisa mudava de figura. A polícia não fica por lá, os pedintes dominam o lugar e a praça central com a igreja mais antiga do lugar é rodeada de sem tetos.

Resolvi então fazer o passeio de Bondinho sugerido pela recepcionista do hotel. Foi lá que vi a segunda cena triste da minha passagem.

Uma mulher, com seus 3 filhos, voltando de um lugar onde tinham ido pegar roupas, comida e brinquedos para poder passar o natal. Dentro da sacola havia um cartão em que ela leu para o filho mais novo e eu como boa curiosa ouvi a mensagem. Diziam para eles terem fé que um dia Deus olharia por eles e as coisas mudariam.

Minha única vontade foi de chorar. Eu sabia que aquela mulher iria passar um dos piores natais da vida dela, sem um lar e com 3 filhos pra tentar alimentar. Ela mesma falou para o filho que já estava perdendo a fé, a esperança de que alguma coisa seria feita por eles.

Minutos depois aquela família desceu em direção a um abrigo onde provavelmente eles moravam e a única coisa que restou foram as palavras de uma mulher sofrida.

A terceira coisa horrenda que vi foi um passeio que era oferecido para os turistas: passear pelos pontos de maior destruição do Katrina.

Não fiz o passeio obvio, pois achei aquilo mórbido, mas sei que o final dele acontecia na “rota dos cemitérios” onde havia um memorial feito para as pessoas que morreram nesse desastre e que eu fui visitar, pois caí sem querer ali naquela rota.

Vi muitas pessoas chorando pelos seus entes queridos, muitas famílias que moravam ali em seus carros por não terem um lugar para ficar e vi muita, mas muita destruição, mais do que imaginava poder existir.

Uma coisa que me marcou muito é que grande parte das pessoas não perderam a esperança, o bom humor e a alegria típica daquele povo e daquela região por conta do Katrina.

Fico muito feliz em saber que hoje, depois de 5 anos, estão salvando aquelas pessoas e aquela cidade que em minha opinião é uma das mais interessantes que conheci até hoje.

Quero muito voltar a Nova Orleans e ver aquela cidade recuperada e linda!

E fica a dica: para quem gosta de boa musica, boa comida e um povo acolhedor visite Nova Orleans!

Abaixo algumas fotos.


Quarteirão Frances durante a noite


Praça Central


Quarteirão Frances durante o dia


Chegada a cidade



24 de agosto de 2010

Sessão nostalgia: Tubaina Bar

Pra quem não sabe, e agora ficará sabendo, eu sou uma viciada em refrigerantes ruins antigos ou diferentes.

Sou viciada em Tubaína, Guaraná Jesus, Crush e Grapette e infelizmente alguns refrigerantes a gente não encontra mais pra tomar, ou melhor, não encontrava porque agora existe o lugar!

Esse final por recomendação do Blog do Refri fui visitar o Tubaína Bar.

O Bar fica na Haddock Lobo, 74 – ali no baixo meretrício sentido centro.

O lugar é muito bonito!!! Tem um sofazinho cafona para os fumantes como eu que fica na calçada e é separado por uma cordinha.

Os garçons são super simpáticos e o tratamento é vip.

Chegando lá a primeira impressão é: voltei a minha infância! O bar é decorado com objetos antigos mesmo que vão desde os copos até porta guardanapos da mesa. Inclusive a pia de lavar as mãos do banheiro são iguais aquelas da escola de cimento que tinham varias torneira juntas. Ah e também tem no balcão do bar garrafas de Biotonico Fontoura que depois eu conto pra que serve.

Depois da nostalgia fui ao que interessava - tomar os refrigerantes e bebidas do lugar.

Comecei com o Guaraná Jesus que eu amo e fazia mais de 10 anos que não tomava. O preço é bem salgado – R$ 8,00 – mas se justifica por conta da logística já que o Guaraná Jesus só pode ser vendido no Maranhão. Para quem não conhece o Guaraná Jesus é rosa e tem gosto de chiclete de tuti-fruti com leve toque de cravo.

Depois de ter saboreado meu Guaraná Jesus, foi a vez do Grapette. Sempre me lembro do jingle: “quem ama grapette, repete grapette, grapette é gostoso demais!”.

Não lembrava do gosto do Grapette, que nada mais é do que uma Fanta uva bemmmm mais doce!

Tomei também o Gengi-Birra que dizem ser de limão, mas tem gosto de água suja e o Inka Cola que é um refrigerante peruano, verde e bem doce!

Ah e não posso deixar de comentar que entre uma bebida e outra sempre colocavam uma porção de mandiopan na mesa, como cortesia!

Depois disso passei para os drinks alcoólicos.

O primeiro que eu experimentei foi o Tuba-Libre. Nada mais é do que o tradicional cuba libre mas feito com Tubaína sabor cola e é claro com o rum Havana! A bebida é ótima e bem docinha!

Depois passei para um drink chamado Mamãe é de Morte. Realmente é de matar! É feito de biotonico Fontoura, tequila, suco de laranja e mais alguma coisa que não consigo me lembrar. Sei que tem gosto de prego enferrujado e é de morrer de ruim.

Lembra daqueles xaropes que as nossas mães nos davam quando estávamos com tosse que tinham o gosto horrendo? Pois bem é esse o gosto do Drink.

Depois disso não consegui mais beber ou comer nada, tive que ir embora porque fiquei enjoada.

No mais recomendo muito o bar! É um lugar agradável, com boa música, serviço ótimo e tem uma variedade de comidas bem gostosas!

Vou deixar algumas fotos que tirei do Tubaina Bar!


Fachada do Tubaina Bar


Da esqueda para direita: Guaraná Jesus, Gengi-Birra e Grapette


Mandiopan (olha como o potinho que é servido tem cara de antigo!)


Drink Mamãe é de Morte - é de matar mesmo!

21 de agosto de 2010

Sábado de sol

Juro que não sei onde esse mundo vai parar. Só notícias bacanas pra um sábado tão lindo de sol como esse aqui em Sampa.

Acordo cedo, ligo a TV e me deparo com a notícia sobre o Rio de Janeiro onde bandidos invadiram hotel de luxo. E o Rio de Janeiro continua lindo.... Nem quero ver como vai ser na copa de 2014....


Mudo de canal e ouço a noticia de que um Genérico, ops GCM [ok sei que a piada foi ruim] atirou em 2 rapazes que estavam de moto em Diadema.


Mudo mais uma vez de canal e vejo que a ex mulher do Dado Dolabella está acusando o ser de agressão [não gosto dele mesmo então, bem feito pra ele].


De qualquer forma a coisa está bem feia pra um sábado lindo de sol não?


Eu vou me afastar dessas notícias ruins e vou curtir meu sábado! Vou fazer as unhas, cuidar do cabelo e seguir a sugestão do Blog do Refri e visitar o Tubaína Bar pra tomar um Guaraná Jesus e ver se ele me livra dos problemas e do mal olhado, até porque como dizem por aí só Jesus salva, vamos ver se o Guaraná vai fazer esse efeito!


Bom final de semana pra todos e curtam o final de semana e bem longe dos problemas!

 
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