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24 de maio de 2011

Imprensa acometida de Síndrome de Urubu

Só eu reparei que os telejornais hoje em dia resolveram se tornar obituários? De seis matérias que foram ao ar hoje, cinco noticiavam morte e desgraça. Todas as matérias hoje em dia começam com "sabe-se lá quantos mortos e alguns feridos em acidente...", ou "acidente mata vários..."

Perai, isso não é notícia! Tendo gente viva, é evidente que alguém vai morrer em algum momento! Acidente de carro, de moto, de ônibus, não é notícia, é fatalidade derivada da invenção do motor. Notícia seria alguém morrer em um acidente envolvendo 3 búfalos numa via expressa. Bebês morrem logo depois de nascer sim, pessoas comem coisas estragadas todo dia. Enquanto eu escrevia isso aqui morreu uma galera, por vários motivos. O que tem de surpreendente nisso pra virar manchete?

19 de maio de 2011

Para rir: Como dar um comprimido a um gato em 14 lições

1 - Pegue o gato e coloque-o em seu braço esquerdo, como se estivesse segurando um bebê. Posicione o dedo indicador e o polegar da mão esquerda em cada canto da boca do gato. Pressione levemente para que ele abra a boca. Tão logo isso aconteça, coloque o comprimido em sua boca. Permita que o gato feche a boca e engula a pílula.

2 - Pegue a pílula do chão e o gato de trás do sofá. Encaixe-o no seu braço esquerdo e repita o processo.

3 - Apanhe o gato no quarto e jogue fora o comprimido encharcado.

4 - Pegue um novo comprimido, coloque o gato em seu braço esquerdo e segure as patas traseiras com a sua mão esquerda. Force-o a abrir a boca e empurre o comprimido até a garganta com o indicador. Feche a sua boca imediatamente e conte até 10 antes de soltá-lo.

5 - Apanhe o comprimido de dentro do aquário e o gato de cima do guarda-roupa. Peça ajuda a um amigo.

6 - Ajoelhe-se no chão com o gato preso firmemente entre os joelhos, segurando suas quatro patas. Ignore os grunhidos emitidos pelo gato. Peça ao amigo que segure com força a cabeça dele enquanto você abre a boca. Coloque uma espátula de madeira o mais fundo que puder. Deixe o comprimido escorregar pela espátula e esfregue a garganta vigorosamente.

7 - Apanhe o gato que está grudado no trilho da cortina e pegue outro comprimido. Lembre-se de comprar uma nova espátula e remendar a cortina. Cuidadosamente enrole o gato numa toalha, de modo que apenas sua cabeça fique de fora. Peça para o amigo mantê-lo assim. Dissolva o comprimido em um pouco de água, abra a boca do gato com o auxílio de um lápis e despeje o líquido em sua boca.

8 - Veja na bula do remédio se ele é nocivo para seres humanos. Beba um pouco de água para se acalmar. Faça um curativo no braço do amigo e limpe o sangue do tapete com água morna e sabão.

9 - Busque o gato no vizinho. Pegue um novo comprimido. Bote o gato dentro do armário da cozinha e feche a porta, mantendo a cabeça do gato para o lado de fora. Abra a boca com o auxílio de uma colher de sobremesa. Jogue o comprimido para dentro da boca com o auxílio de um estilingue.

10 - Vá até à garagem e apanhe uma chave de fenda para colocar a porta do armário no lugar. Coloque uma compressa fria nos arranhões do seu rosto e cheque quando tomou pela última vez a vacina antitetânica. Jogue a camiseta fora e apanhe outra em seu quarto.

11 - Chame o Corpo de Bombeiros para apanhar o gato do alto da árvore do outro lado da rua. Peça desculpas ao vizinho que se machucou tentando desviar-se do gato. Pegue o último comprimido do frasco.

12 - Amarre as patas dianteiras nas traseiras com uma corda do varal e prenda o gato no pé da mesa de jantar. Coloque luvas de jardinagem. Abra a boca do gato com uma pequena chave inglesa. Coloque o comprimido seguido de um pedaço de filé mignon. Segure a cabeça dele na vertical e derrame meio copo d’água para ajudá-lo a engolir o comprimido.

13 - Peça ao seu amigo para levá-lo ao pronto-socorro mais próximo. Sente-se tranquilamente enquanto o médico sutura seus dedos e braços e remove pares do comprimido que ficaram encravadas no seu olho direito. Pare na primeira loja de móveis no caminho de casa e encomende uma nova mesa de jantar.

14 - Procure um veterinário que faça atendimento a domicílio.

16 de maio de 2011

Idealização x Decepção

É engraçado como a gente idealiza certas coisas. E não falo só em relação a bens materiais, mas também em relação a pessoas, vontades, sonhos, etc. E obviamente isso também acontece comigo.


Para quem não sabe eu gosto um bocadinho de armas, tenho meus sonhos de poder comprar algumas ou quem sabe só atirar pra ver como é.


Eu sempre idealizei duas armas como sendo as ideais pra mim: a Rossi Gallery .22 e a Sig Sauer. Se me perguntarem porque juro que não vou saber dizer, mas sempre quis ter as duas.


No final de semana consegui alcançar esses ideais. Ganhei minha tão sonhada Gallery .22 fabricada em 1995 sem nenhum tiro e na caixa original, e pra completar minha alegria tive o prazer (se é que posso chamar assim) de atirar com uma Sig Sauer calibre .40.


Da minha Gallery não posso falar nada porque é a carabina mais precisa e mais gostosa do mundo! Calibre .22 é uma delícia de brincar, ainda mais numa Gallery! Agora quanto a Sig Sauer que decepção.


É impressionante como a gente idealiza uma coisa e quando vai ver é outra completamente diferente. Fazia tempo que isso não acontecia comigo, mas aconteceu e me entristeceu muito.


Pra quem não entende muito de armas eu achava (lembre-se que é a minha opinião) a Sig Sauer a Ferrari das armas, mas descobri que ela esta mais pra um Jack Motors, bonitinha mas ordinária. É completa, bonita e bacana mas falta a pegada da Ferrari se é que me entendem.


Sabe quando dá aquela decepcionada do tipo que você prefere seu fusquinha a esse tipo de carro? Foi assim que me senti! Nunca fiquei tão feliz com meu fusquinha cor de rosa!!!


A empunhadura dela é uma maravilha, mas o gatilho é longo mas tão longo que dava tempo de tomar um café até consegui disparar, ou seja, uma Taurus versão melhorada.


Comigo a decepção do final de semana foi com uma arma, mas podia ter sido com um amigo, um carro ou uma viagem.


Nossa mente adora nos pregar peças, idealizando coisas sem motivos e fazendo com que acreditemos que aquilo é o que queremos para nós, quando na realidade nem sabemos porque gostamos daquilo, só sabemos que gostamos.


Decepções e idealizações fazem parte da nossa essência, do nosso cotidiano, mas doí, e doí muito quando comprovamos que nem tudo é o que realmente parece ser.


Deixo aqui a dica, sempre procure se informar sobre o que você chama de ideal pra você, porque nem sempre as coisas são como achamos que deveria ser.


 
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