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16 de maio de 2011

Idealização x Decepção

É engraçado como a gente idealiza certas coisas. E não falo só em relação a bens materiais, mas também em relação a pessoas, vontades, sonhos, etc. E obviamente isso também acontece comigo.


Para quem não sabe eu gosto um bocadinho de armas, tenho meus sonhos de poder comprar algumas ou quem sabe só atirar pra ver como é.


Eu sempre idealizei duas armas como sendo as ideais pra mim: a Rossi Gallery .22 e a Sig Sauer. Se me perguntarem porque juro que não vou saber dizer, mas sempre quis ter as duas.


No final de semana consegui alcançar esses ideais. Ganhei minha tão sonhada Gallery .22 fabricada em 1995 sem nenhum tiro e na caixa original, e pra completar minha alegria tive o prazer (se é que posso chamar assim) de atirar com uma Sig Sauer calibre .40.


Da minha Gallery não posso falar nada porque é a carabina mais precisa e mais gostosa do mundo! Calibre .22 é uma delícia de brincar, ainda mais numa Gallery! Agora quanto a Sig Sauer que decepção.


É impressionante como a gente idealiza uma coisa e quando vai ver é outra completamente diferente. Fazia tempo que isso não acontecia comigo, mas aconteceu e me entristeceu muito.


Pra quem não entende muito de armas eu achava (lembre-se que é a minha opinião) a Sig Sauer a Ferrari das armas, mas descobri que ela esta mais pra um Jack Motors, bonitinha mas ordinária. É completa, bonita e bacana mas falta a pegada da Ferrari se é que me entendem.


Sabe quando dá aquela decepcionada do tipo que você prefere seu fusquinha a esse tipo de carro? Foi assim que me senti! Nunca fiquei tão feliz com meu fusquinha cor de rosa!!!


A empunhadura dela é uma maravilha, mas o gatilho é longo mas tão longo que dava tempo de tomar um café até consegui disparar, ou seja, uma Taurus versão melhorada.


Comigo a decepção do final de semana foi com uma arma, mas podia ter sido com um amigo, um carro ou uma viagem.


Nossa mente adora nos pregar peças, idealizando coisas sem motivos e fazendo com que acreditemos que aquilo é o que queremos para nós, quando na realidade nem sabemos porque gostamos daquilo, só sabemos que gostamos.


Decepções e idealizações fazem parte da nossa essência, do nosso cotidiano, mas doí, e doí muito quando comprovamos que nem tudo é o que realmente parece ser.


Deixo aqui a dica, sempre procure se informar sobre o que você chama de ideal pra você, porque nem sempre as coisas são como achamos que deveria ser.


Um comentário:

 
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