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23 de junho de 2010

Coisas que me tiram do sério

Ultimamente tenho feito uma avaliação de coisa que me tiram do sério

A primeira coisa é gente que fala errado e não por não ter cultura ou estudado é porque acha bonito mesmo. Ouvir a palavra poblema, celebro, guspiu e muitas outras atrocidades me dói o ouvido e a alma. Como pode alguém cometer tanto assassinato na língua portuguesa?

Tudo bem que não sou um primor no português, mas tento cometer o mínimo de erros possíveis em palavras simples. Lembro que desde pequena minha mãe brigava comigo dizendo que seu tivesse qualquer POBLEMA eu estaria com um PROBLEMA seriíssimo e ela me daria uns tapas no CÉREBRO.

E quando eu ouço um guspir então? Tenho vontade de cuspir na cara do infeliz que fala isso. Como tenho um temperamento, digamos um pouco difícil, já saio de perto antes que eu surte e espanque o infeliz que fala uma bobagem dessas.

Outra coisa que tem me tirado do sério é grito de criança. Queria saber de onde esses seres tão pequenos tiram tanto fôlego pra gritar por minutos e não ficar rouco. Eu se grito um pouco mais fico sem um pingo de voz e os infelizes berram o dia todo e aí quando penso que acabou eles ainda tem fôlego para mais um pouco. Parece filme de terror, sempre tem o ultimo susto, neste caso grito.

Engraçado é que as crianças da minha época - e isso inclui a mim e a meu irmão - não gritavam desta forma, até porque se eu e meu irmão ameaçássemos gritar víamos o chinelo cantar em nosso traseiros.

Na minha época não existia essa historia idiota de culpa dos pais por terem que trabalhar e não poderem ficar com seus filhos. Eu recebia educação e se não me comportasse o tamanco voador com teleguiado de mamãe me achava.

Também ando com aversão a poodle. Juro que queria saber quem foi o infeliz que criou essa raça. Eu AMO cachorro, gato, papagaio, periquito, mas poodle tem me irritado profundamente.

Onde eu moro sou cercada por 2 dessas infelizes raças. Uma em cada casa e parece que resolvem latir em parceria. Quando uma fica quieta a outra começa e vice versa. É uma sintonia daquele latido ardido, sem classe e esganiçado e pra piorar uma das poodles late com eco, pois na casa em que ela mora não deve ter moveis ou tapetes e quando a infeliz late faz um eco do caramba.

Aglomeração também é uma coisa que me deixa um tanto quanto irritada. Evito ir a lugares onde tenha excesso de pessoas, mas às vezes é inevitável. Essa semana estive no Poupa Tempo, aquela aglomeração de gente. Queria saber quem foi o infeliz que disse que aquilo poupa tempo? Eu demorei mais de 3 horas pra conseguir tirar segunda via do RG e Habilitação. Nunca vi tanta fila junta e tanta gente mal educada nessas filas.

Deveria ter um recado no começo da fila dizendo que as pessoas que ficam a menos de 50 cm da outra será tirada da filada, porque fiquei com um infeliz grudado em mim [esse gosta de calor humano] o tempo todo e pra piorar o infeliz ainda ficava espirrando, tossindo e puxando o nariz, não sei como ele não escarrou no chão.

Agora entramos no mérito do transito de SP. Tem coisa mais irritante que o transito? Ok - tem sim - trânsito + Galvão Bueno!!!! Hahahaha

Piadas a parte, está impossível andar por SP. Tenho levado dentro do meu bairro mais de 15 minutos para percorrer 1 km. Quando tenho que ir para o centro da cidade ou algum outro lugar populoso penso 2 vezes e quando é inevitável, faço com a Angélica, vou de taxi [nossa que brega].

E quando chove então, SP não anda. Parece que as pessoas têm um retardamento mental quando se trata de carro X chuva, porque o povo fica numa lerdeza que dá medo, freia por tudo ou então o pior, fica com medo de sujar a merda do carro passando por cima de poças d'água.

Outro dia peguei um infeliz assim: ele quando via uma poça de água na rua desviava sem olhar para o lado porque o carro dele deveria ser de açúcar e iria derreter se passasse pela água.

Motoboy também é uma coisa irritante no trânsito, tudo bem que eles são um mal necessário, mas ninguém merece ficar ouvindo aquelas buzininhas o tempo todo! E quando você tenta mudar de faixa então? Parece que os infelizes brotam do meio do além: você olha no espelho, vê que não tem nenhuma moto, não escuta nenhuma buzininha e o caminho está livre. Você dá a seta [ou o pisca] e quando olha no espelho outra vez pra mudar da porra da faixa que não anda você ouve uma buzina, escuta um barulho e se não for rápida ainda corre o risco de ficar sem espelho.

No transito também impera a famosa lei de Murphy, sempre a faixa que você está não anda e a do lado está andando horrores. Então você resolve fazer malabarismo pra mudar de faixa, preocupada em não atropelar nenhum motoqueiro ou perder o retrovisor no chute e quando consegue a proeza percebe que a faixa em que estava começa a andar horrores e aquela pra qual você conseguiu ir com muito esforço para.

Às vezes acho que ter um helicóptero é melhor, mas já me falaram que o tráfego aéreo também é intenso e que no horário do rush tem fila, então o que fazer??? A solução seria não sair de casa, mas na maioria das vezes isso não é possível.

A solução pra tudo isso? Muita paciência jogo de cintura e senso de humor pra não sair por ai cometendo homicídio!!!!

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